SEDUC
SECRETARIA DE
ESTADO DE EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO
2° Colégio Militar da Polícia Militar
E.E.de Tempo Integral Marcantônio
Vilaça II
Ato de criação Dec. 29.720 de 15 de
Março de 2010
Coordenadoria Distrital de Educação 6
Professor
(a): Mayara Campos Rodrigues
|
|
Comandante
Audiney Oliveira Ferreira Pinto
|
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Série:
7º ano
|
Turma:
01, 02 e 03
|
EDUCAÇÃO FÍSICA
CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 4º BIMESTRE/2016
PRIMEIROS SOCORROS
São os procedimentos de
emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo, visando manter seus
sinais vitais e evitando o seu agravamento, bem como o seu conforto, até que
ela receba assistência definitiva.
DIMENSIONAMENTO DA CENA:
n
Antes de
se iniciar o atendimento, é importante que o socorrista faça a correta análise
do local do acidente, a fim de identificar o número de vítimas, os possíveis
riscos, garantindo a sua segurança e a das vítimas.
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do corpo e podem
orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico da
vítima.
n
TEMPERATURA
- A temperatura
reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo.
n
RESPIRAÇÃO
- A finalidade é a
troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como
sinal vital inclui: a frequência (movimentos respiratórios por minuto), caráter
(superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de verificação: ver, ouvir e sentir.
n
PULSO- O pulso é causado pela pressão do
sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomado onde uma artéria possa ser
comprimida contra um osso. Verifica-se a : Frequência, ritmo e volume
TEMPERATURA
VARIAÇÕES:
Ø
INFECÇÕES
Ø
TRAUMA
Ø
MEDO
Ø
ANSIEDADE
Ø
EXPOSIÇÃO
AO FRIO
Ø
ESTADO
DE CHOQUE
Tipos de respiração:
APNÉIA – Cessação Intermitente da
respiração
BRADPNÉIA – Respiração lenta,
regular
TAQUIPNÉIA – Respiração rápida,
regular
DISPNÉIA – Respiração difícil que
exige esforço, aumentado e uso de músculos auxiliares.
Protocolos:
EXAME PRIMÁRIO
... Segurança do local.
... Controle Cervical.
n
A è
Vias Aéreas
n
B è
Respiração
n
C è
Circulação
n
D è
Exame Neurológico
n
E è
Exposição da Vítima
EXAME SECUNDÁRIO
·
Verificar sinais vitais e iniciar o exame
corporal pela região posterior e anterior do pescoço (região cervical),
observando o alinhamento da traqueia (colocar o colar cervical).
·
Verificar se no crânio há afundamentos ou
escalpes (couro cabeludo e testa);
Exame físico detalhado
ü
Examinar o ombro (clavícula e escápula);
ü
Examinar o tórax, procurando por fraturas e
ferimentos;
ü
Observar a expansão torácica durante a
respiração;
ü
Examinar os quatro quadrantes do abdome,
procurando ferimentos, regiões dolorosas e enrijecidas;
ü
Examinar a região anterior e lateral da pelve e
a região genital;
n
Examinar os membros inferiores (uma de cada
vez), as pernas e os pés (pesquisar a presença de pulso distal, motricidade,
perfusão e sensibilidade);
ü
Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar
as costas do paciente, juntamente com a posterior da pelve, observando
hemorragias e/ou lesões óbvias.
Monitoramento e reavaliação:
n
O monitoramento é realizado durante o transporte
da vítima, devendo o brigadista reavaliar constantemente os sinais vitais e o
aspecto geral do paciente.
MÉTODOS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
n
A causa mais frequente de alteração nas vias
aéreas (obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência.
1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula
2. Manobra de tração do mento
DESOBSTRUÇÃO de vias aéreas por corpo
estranho (OVACE):
n
Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre
durante a ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou
recreação (sugando objetos pequenos).
n
A obstrução de vias aéreas superiores pode ser
causada:
Pela
língua;
Pela
epiglote;
Por
corpos estranhos;
Por danos
aos tecidos.
Vítima consciente, iniciar a manobra de Heimlich:
n
Em
pé ou sentada
n
1. Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em
torno do abdome;
n
2. Colocar o polegar de uma das mãos entre a
cicatriz umbilical e o apêndice xifoide e realizar 5 compressões.
VITIMA DEITADA
n
1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
n
2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou sobre ela no
nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente o corpo;
n
3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da
vítima, entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos
sobrepostas; Realizar 5 compressões,
REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
n
Reanimação Cardiorrespiratória são as manobras
realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sanguínea,
tais como respiração artificial e massagem cardíaca externa; manobras estas
utilizadas nas vítimas em parada cardiorrespiratória
(morte clínica).
n
TÉCNICA
EM ADULTO
1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2
insuflações durante 5 CICLOS.
n
TÉCNICA
NA CRIANÇA E LACTANTE
1 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
HEMORRAGIA
n
É o extravasamento de sangue provocado pelo
rompimento de um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da
gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O controle de grandes
hemorragias é prioridade.
A Hemorragia pode ser Classificada em:
1. Hemorragia Externa - pode
ser vista porque extravasa para o meio ambiente, proveniente de uma ferida.
2. Hemorragia Interna - sangue
extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades
naturais.
SINAIS E SINTOMAS
DA HEMORRAGIA:
ü
Pulso se torna fraco e rápido;
ü
Pele fica fria e úmida (pegajosa);
ü
Pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a
luz;
ü
Queda da pressão arterial;
ü
Paciente ansioso, inquieto e com sede;
ü
Náusea e vômito;
ü
Respiração rápida e profunda;
ü
Perda de consciência, parada respiratória;
ü
Choque
CONTROLE DA
HEMORRAGIA EXTERNA
1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA.
n
TORNIQUETE
SOMENTE EM AMPUTAÇÕES.
n
Não é aconselhada por provocar o necrose do
órgão ou membro e consequentemente, sua
amputação. Usá-la sempre como último recurso.
CHOQUE
Choque é uma situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter
sangue suficiente circulando para todos os órgãos do corpo.
§
TIPOS:
ü
HIPOVOLÊMICO;
ü
CARDIOGÊNICO;
ü
NEUROGÊNICO;
ü
PSICOGÊNICO;
ü
ANAFILÁTICO E
ü
SÉPTICO.
CUIDADOS COM A VÍTIMA EM CHOQUE
1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar sangramentos e
alinhar fraturas quando possível.
2. Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por minutos,
sob máscara bem ajustada à face).
3. Manter o paciente aquecido.
4. Elevar os membros inferiores quando não houver contra indicação.
5. Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os lábios.
6. Conforte a vítima.
7. Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao hospital.
FRATURAS
Fratura é uma lesão óssea de
origem traumática, que pode ser produzida por trauma direto ou indireto, por
alta energia ou baixa energia.
Classificação
a)
fechada: o foco de fratura está protegido
por partes moles e com pele íntegra.
b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato com o meio
externo podendo o osso estar exteriorizado ou não.
Lesões Contusas
n
Fratura exposta em nível do maléolo externo do
tornozelo esquerdo.
SINAIS E SINTOMAS DAS FRATURAS
1. Dor;
2. Aumento
de volume;
3. Deformidade;
4. Impotência
funcional;
5. Crepitação
óssea
PROCEDIMENTOS
a) Não
movimentar vítima antes de imobilizar.
b) Fraturas
expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento.
c) Fraturas
de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar. Examinar a sensibilidade e
pulso.
d) Manter
tração e alinhamento até a fixação da tala.
e) Deformidades
próximas à articulação que não corrigem com tração suave, imobilizar na posição
em que se encontra.
f) Quando
imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e proximal da
lesão.
g) As
talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a circulação
local.
n
As queimaduras são lesões frequentes e a quarta
causa de morte por trauma.
Camadas
da pele
n
1. Epiderme: É a camada mais externa. É composta
de várias camadas de células e não possui vasos sanguíneos.
n
2. Derme: É camada mais interna. Contém os vasos
sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e
terminações nervosas especializadas.
n
3. Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo
da derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e gorduroso.
ANATOMIA DA PELE
Classificação das Queimaduras
As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua causa,
profundidade, extensão, localização e gravidade.
Causa:
Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação.
Profundidade:
1o. Grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
2o. Grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas).
3o. Grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a
carbonização dos tecidos.
QUANTO A PROFUNDIDADE
Queimaduras de 1º grau:
Lesão superficial da epiderme;
Vermelhidão;
Dor local suportável;
Não há formação de bolhas;
Lavar o local com água fria corrente
Queimaduras de 2º grau
Lesão da
epiderme e derme;
Formação
de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;
Dor e
ardência locais de intensidade variável;
Lavar o
local com água fria corrente.
Queimaduras de 3º grau
Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;
Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;
Retirar
anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres, pois a vítima provavelmente
sofrerá inchaço.
Classificação das Queimaduras
LOCALIZAÇÃO:
Áreas críticas:
n
Mãos (incapacidade funcional)
n
Pés (incapacidade de locomoção)
n
Face (vias aéreas)
n
Genitais (perpetuação da espécie)
GRAVIDADE:
Sete fatores que determinam a gravidade:
n
Profundidade;
n
Extensão (regra dos nove);
n
Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés face e
genitália);
n
Idade da vítima (crianças e idosos);
n
Lesão pulmonar por inalação;
n
Lesões associadas;
n
Doenças pré-existentes
Procedimento
n
Isolar a vítima do agente causador do acidente
e, em seguida lavar com água corrente limpa a área queimada;
n
Se a roupa estiver grudada na pele, tenha
cuidado não tente retirá-la. Lave a região com água limpa. Se continuar aderido
à pele, recorte ao redor do ferimento;
n
Se a queimadura ocorreu por exposição de agente
químico ou cáustico, faça o contrário: remova a roupa para evitar que o produto
permaneça em contato com a pele;
n
Não coloque água muito fria, gelo sabão ou
qualquer ou qualquer produto químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a
área machucada;
n
Proteja o local com pano limpo e, se surgirem
bolhas, não as rompas;
n
Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras
e relógios da regiões que forem afetadas pelo edema da queimadura.
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