terça-feira, 1 de março de 2016



       
 SEDUC
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO
2° Colégio Militar da Polícia Militar
E.E.de Tempo Integral Marcantônio Vilaça II
Ato de criação Dec. 29.720 de 15 de Março de 2010
Coordenadoria Distrital de Educação 6
EDUCAÇÃO FÍSICA


Professora: Mayara Campos. 

História da educação física

A História da Educação Física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente das atividades humanas e a sua evolução. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.
Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem ideia definida do ponto de vista moral.
Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura inteletual e muito menos a da moral.
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr atrás da caça, lançar, e o arco e flecha. Nas suas tradições incluem-se as danças. Entre os jogos incluem-se as lutas, a peteca, a corrida de troncos entre outras que não foram absorvidas pelos colonizadores.
Os negros e a capoeira - Sabe-se que vieram para o Brasil para o trabalho escravo e as fugas para os Quilombos os obrigava a lutar sem armas contra os capitães-do-mato. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas. "Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas, como se fossem verdadeiros animais indomáveis".
Brasil Império - Em 1851 a lei de n.º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Embora Rui Barbosa não quisesse que o povo soubesse da história dos negros, preconizava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos.
Brasil República - Essa foi uma época onde começou a profissionalização da Educação Física. As políticas públicas - Até os anos 60 o processo ficou limitado ao desenvolvimento das estruturas organizacionais e administrativas específicas tais como: Divisão de Educação Física e o Conselho Nacional de Desportos.
Os anos 70, marcado pela ditadura militar, a Educação Física era usada, não para fins educativos, mas de propaganda do governo sendo todos os ramos e níveis de ensino voltado para os esportes de alto rendimento.
Nos anos 80 a Educação Física vive uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade.    No esporte de alto rendimento a mudança nas estruturas de poder e os incentivos fiscais deram origem aos patrocínios e empresas podendo contratar atletas funcionários fazendo surgir uma boa geração de campeões das equipes Atlântica Boa Vista, Bradesco, Pirelli entre outras.
Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance.
A Educação Física finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e conduzir todo o processo.
Os passos da profissão:
1946 - Fundada a Federação Brasileira de Professores de Educação Física.
1950 a 1979 - Andou meio esquecida com poucos e infrutíferos movimentos.
1984 - Apresentado 1º projeto de lei visando a regulamentação da profissão.
1998 - Finalmente a 1º de setembro assinada a lei 9696 regulamentando a profissão com todos os avanços sociais fruto de muitas discussões de base e segmentos interessados.
  
Educação física na região Norte: Amazonas

Na beira do rio Negro, em Manaus, crianças tomam suco de tucumã e brincam de curupira. A cena corriqueira é uma pequena mostra de como a floresta Amazônica e os grandes rios que a cruzam não são apenas aspectos geográficos da região norte do Brasil. Eles influenciam a gastronomia, os hábitos culturais e, como se vê, até a diversão da criançada.
O curupira da brincadeira é aquele mesmo da lenda popular, o guardião das plantas e dos animais que ataca caçadores e lenhadores que destroem as matas. "Ao ver as crianças brincando, sabemos que nossa cultura está sendo preservada", comemora Sandra Lúcia Lima de Souza, professora de Educação Física do centro de Educação do Sesc, em Manaus. Para isso, vale até fazer a piscina virar rio enquanto os alunos simulam a luta do tucuxi - boto que habita os principais rios e lagos da bacia Amazônica - contra seus caçadores. "Assim reforçamos a importância de preservar um animal de nosso ecossistema", diz o professor de Educação Física Joelson dos Santos Melo.
A 119 quilômetros de Manaus, na cidade de Manacapuru, é a rua que abriga as disputas de quatro cantos e vira pista de corrida para as tradicionais competições de perna de pau, que unem gerações e garantem boas gargalhadas a cada tombo. Exemplo de como a diversão em família e a valorização dos aspectos regionais ainda fazem a alegria das crianças amazonenses. Tudo bem longe do videogame.


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