quarta-feira, 3 de agosto de 2016

GINÁSTICA RÍTMICA - 7º ANOS 3º BIMESTRE



SEDUC
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO
2° Colégio Militar da Polícia Militar
E.E.de Tempo Integral Marcantônio Vilaça II
Ato de criação Dec. 29.720 de 15 de Março de 2010
Coordenadoria Distrital de Educação 6
Professor (a):     Mayara Campos Rodrigues
Comandante Audiney Oliveira Ferreira Pinto
Série: 7º ano
Turma: 01, 02 e 03
EDUCAÇÃO FÍSICA
CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA  3º BIMESTRE/2016
Ginástica Rítmica
 História:
Modalidade atualmente praticada somente por mulheres é um esporte bastante elástico, que se destaca pela elegância e beleza dos movimentos.
A Ginástica Rítmica (GR) começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não possuía regras especificas nem um nome determinado. Várias escolas inovavam os exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.
Em 1961, alguns países do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade. No ano seguinte, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GRD com um esporte. A partir de 1963 começaram a serem realizados os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela FIG. A maior parte dos aparelhos utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição, com a exceção da fita e das maças.
Em 1984, a GRD foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos Olímpicos daquele ano. No entanto, as melhores ginastas do mundo, provenientes dos países do Leste Europeu, não participaram da competição devido ao boicote liderado pela ex-União Soviética.
Assim, a primeira medalha de ouro olímpica do esporte ficou com a canadense Lori Fung. Em Seul-1988, o esporte conquistou o público e se popularizou.
Marina Lobach, da URSS, ficou com a medalha de ouro, enquanto a búlgara Adriana Dunavska levou a prata. Em Barcelona-1992, Aleksandra Timoshenko, competindo pela Comunidade dos Estados Independentes, foi vencedora. Em Atlanta-1996, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) introduziu a competição de conjuntos nos Jogos Olímpicos. A Espanha conquistou a primeira medalha de ouro olímpica dessa categoria.
“Nos Jogos Olímpicos de Sydney, no ano 2000, o conjunto da Rússia confirmou seu favoritismo enquanto a Espanha nem se classificou para a final”. No individual a vencedora foi Anna Bussukova, da Rússia.
Em 2004, na Olimpíada de Atenas, Grécia, a Rússia confirmou seu favoritismo, ratificando a sua posição na liderança mundial na modalidade, classificando-se em primeiro lugar, seguido da Itália em segundo e Bulgária na terceira posição. “No individual, a ginasta Alina Kabaeva da Rússia sagrou-se campeã olímpica, seguida de Irina Tchachina também da Rússia e Anna Bessonova da Ukrania.”
Brasil na Ginástica Rítmica
A Ginástica Rítmica foi introduzida no Brasil pela prof. Ilona Peuker, da Hungria, que chegou à Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950, quando ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta professora formou a primeira equipe competitiva de GR chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande sucesso devido sua experiência e participação ativa da Prof. Ilona Peuker na ginástica internacional. 
O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de GR com uma ginasta daquele grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou o Brasil em campeonatos internacionais e Gimnastradas, tendo conseguido o 13º lugar no Campeonato Mundial de GR em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando exercícios de Conjunto. As componentes daquela equipe posteriormente difundiram a GR pelo Brasil.
Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica, no ano de 1978, esta modalidade começou a evoluir devido ao apoio recebido, resultando na classificação de ginastas para disputarem Jogos Olímpicos: a ginasta Rosane Favilla foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em 1984, Los Angeles, USA, com exercícios individuais. Em 1988, na Olimpíada se Seul, Coréia, a ginasta Marta Cristina Schonhorst esteve presente realizando exercícios individuais.
O crescimento da CBG, o apoio das entidades governamentais ao esporte e o exaustivo trabalho de ginastas e técnicas, levaram a um grande crescimento da GR, possibilitando a equipe Brasileira alcançar a vitória em três Pan-americanos, nos exercícios de conjunto: Winnipeg, Canadá, em 1999, classificando o Brasil para a Olimpíada de Sydney, na Austrália; Santo Domingo, República Dominicana, em 2003, classificando o Brasil para a Olimpíada de Atenas na Grécia; Rio de Janeiro, Brasil, em 2007, classificando o Brasil para as Olimpíadas de Pequim, na China. Nas duas Olimpíadas com a participação da equipe brasileira de Conjunto – Sydney e Atenas – o Brasil foi finalista, obtendo o resultado de 8º lugar.
Nos exercícios individuais destaca-se o resultado de 3º lugar no aparelho Maças, obtido pela ginasta Taiane Montovanelli no Pan-americano de Santo Domingo e o resultado de 3º lugar no aparelho Arco obtido pela ginasta Ana Paula Sheffer no Pan-americano do Rio de Janeiro.
Aparelhos:
Corda: o aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto.
Arco: o aparelho Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gms. Não existe um exercício corporal predominante para o aparelho Arco. Deve haver um equilíbrio entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade e ondas.
Bola: o aparelho Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gms no mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é a flexibilidade e ondas.
Maças: o aparelho Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 gms, no mínimo, cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm, no máximo, na cabeça e poderá ser de madeira ou material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho maças é o equilíbrio.
Fita: o aparelho Fita para a GR deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 gramas. A largura da Fita é de 4 a 6 cm e o material pode ser de cetim de qualquer qualidade. O estilete onde prende a Fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no máximo 1 cm de diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o pivot.
Obs.: Para crianças, as medidas dos aparelhos podem variar a fim de facilitar o seu manejo.
As regras para a realização de competições de GR, em qualquer nível, estão definidas no Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O Código de Pontuação da FIG pode ser adquirido através das Federações estaduais de ginástica.

      OBS: OS ALUNOS O ASSUNTO DE GR DE FORMA IMPRESSA.

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