SEDUC
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E
QUALIDADE DO ENSINO
2° Colégio Militar da Polícia Militar
E.E.de Tempo Integral Marcantônio
Vilaça II
Ato de criação Dec. 29.720 de 15 de
Março de 2010
Coordenadoria Distrital de Educação 6
Professor
(a): Mayara Campos Rodrigues
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Comandante
Audiney Oliveira Ferreira Pinto
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Série:
7º ano
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Turma:
01, 02 e 03
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EDUCAÇÃO
FÍSICA
CONTEÚDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º
BIMESTRE/2016
Ginástica Rítmica
História:
Modalidade atualmente
praticada somente por mulheres é um esporte bastante elástico, que se destaca
pela elegância e beleza dos movimentos.
A Ginástica Rítmica (GR) começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não possuía regras especificas nem um nome determinado. Várias escolas inovavam os exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.
A Ginástica Rítmica (GR) começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não possuía regras especificas nem um nome determinado. Várias escolas inovavam os exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.
Em 1961, alguns países do
leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade. No
ano seguinte, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GRD com
um esporte. A partir de 1963 começaram a serem realizados os primeiros
campeonatos mundiais promovidos pela FIG. A maior parte dos aparelhos
utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição, com a exceção da
fita e das maças.
Em 1984, a GRD foi
reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e introduzida nos Jogos
Olímpicos daquele ano. No entanto, as melhores ginastas do mundo, provenientes
dos países do Leste Europeu, não participaram da competição devido ao boicote
liderado pela ex-União Soviética.
Assim, a primeira medalha de
ouro olímpica do esporte ficou com a canadense Lori Fung. Em Seul-1988, o
esporte conquistou o público e se popularizou.
Marina Lobach, da URSS,
ficou com a medalha de ouro, enquanto a búlgara Adriana Dunavska levou a prata.
Em Barcelona-1992, Aleksandra Timoshenko, competindo pela Comunidade dos
Estados Independentes, foi vencedora. Em Atlanta-1996, a Federação
Internacional de Ginástica (FIG) introduziu a competição de conjuntos nos Jogos
Olímpicos. A Espanha conquistou a primeira medalha de ouro olímpica dessa
categoria.
“Nos Jogos Olímpicos de
Sydney, no ano 2000, o conjunto da Rússia confirmou seu favoritismo enquanto a
Espanha nem se classificou para a final”. No individual a vencedora foi Anna
Bussukova, da Rússia.
Em 2004, na Olimpíada de
Atenas, Grécia, a Rússia confirmou seu favoritismo, ratificando a sua posição
na liderança mundial na modalidade, classificando-se em primeiro lugar, seguido
da Itália em segundo e Bulgária na terceira posição. “No individual, a ginasta
Alina Kabaeva da Rússia sagrou-se campeã olímpica, seguida de Irina Tchachina
também da Rússia e Anna Bessonova da Ukrania.”
Brasil na Ginástica Rítmica
A Ginástica Rítmica foi introduzida no Brasil pela prof. Ilona Peuker,
da Hungria, que chegou à Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950, quando
ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta professora formou
a primeira equipe competitiva de GR chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando
grande sucesso devido sua experiência e participação ativa da Prof. Ilona
Peuker na ginástica internacional.
O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de GR com
uma ginasta daquele grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de
Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou o Brasil em
campeonatos internacionais e Gimnastradas, tendo conseguido o 13º lugar no
Campeonato Mundial de GR em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando
exercícios de Conjunto. As componentes daquela equipe posteriormente difundiram
a GR pelo Brasil.
Com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica, no ano de 1978,
esta modalidade começou a evoluir devido ao apoio recebido, resultando na
classificação de ginastas para disputarem Jogos Olímpicos: a ginasta Rosane
Favilla foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em 1984,
Los Angeles, USA, com exercícios individuais. Em 1988, na Olimpíada se Seul,
Coréia, a ginasta Marta Cristina Schonhorst esteve presente realizando
exercícios individuais.
O crescimento da CBG, o apoio das entidades governamentais ao esporte e
o exaustivo trabalho de ginastas e técnicas, levaram a um grande crescimento da
GR, possibilitando a equipe Brasileira alcançar a vitória em três
Pan-americanos, nos exercícios de conjunto: Winnipeg, Canadá, em 1999, classificando
o Brasil para a Olimpíada de Sydney, na Austrália; Santo Domingo, República
Dominicana, em 2003, classificando o Brasil para a Olimpíada de Atenas na
Grécia; Rio de Janeiro, Brasil, em 2007, classificando o Brasil para as
Olimpíadas de Pequim, na China. Nas duas Olimpíadas com a participação da
equipe brasileira de Conjunto – Sydney e Atenas – o Brasil foi finalista,
obtendo o resultado de 8º lugar.
Nos exercícios individuais destaca-se o resultado de 3º lugar no
aparelho Maças, obtido pela ginasta Taiane Montovanelli no Pan-americano de
Santo Domingo e o resultado de 3º lugar no aparelho Arco obtido pela ginasta
Ana Paula Sheffer no Pan-americano do Rio de Janeiro.
Aparelhos:
Corda: o aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou
sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O
exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto.
Arco: o aparelho
Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gms. Não existe
um exercício corporal predominante para o aparelho Arco. Deve haver um
equilíbrio entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots,
flexibilidade e ondas.
Bola: o aparelho
Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gms no
mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é
a flexibilidade e ondas.
Maças: o
aparelho Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 gms, no mínimo,
cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm, no máximo, na cabeça e poderá ser de
madeira ou material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho
maças é o equilíbrio.
Fita: o aparelho
Fita para a GR deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 gramas. A largura da Fita
é de 4 a 6 cm e o material pode ser de cetim de qualquer qualidade. O estilete
onde prende a Fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no
máximo 1 cm de diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o
pivot.
Obs.: Para crianças, as medidas dos aparelhos podem variar a fim de
facilitar o seu manejo.
As regras para a realização de competições de GR, em qualquer nível,
estão definidas no Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica
(FIG). O Código de Pontuação da FIG pode ser adquirido através das Federações
estaduais de ginástica.
• OBS: OS ALUNOS O ASSUNTO DE GR DE FORMA IMPRESSA.
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